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Tenho medo de poucas coisas. Uma delas é da solidão e talvez por isso escreva sem fim. "Pra sair do isolamento que eu criei pra me proteger"... da solidão. Porém, admito. Sou intensa, cheia de tudo e vivo num mundo só meu, aonde me perco entre tantos sentimentos que parecem não ter fim. Isso me deixa pensativa por não saber ao certo aonde é que as coisas vão parar. Se viver é como sentir o vento e seguir a direção deixando que ele te leve com o tempo, ou se viver é fazer o vento ir à direção em que desejamos. "Se é assistir entediada da janela o tempo passar, ou se é agarrar a vida pelos colarinhos." Sempre fui da segunda opção e acho bem provável que isso não mude. Gosto muito de fazer o meu destino. Planejo minhas ações e me deixo levar pelo que automaticamente fala por mim, meu coração. Me permito viver intensamente e sei que isso pode ser perigoso, pois eu também mergulho na dor, como na alegria e no amor.Mas, acima de tudo nas descobertas de mim mesma a cada dia... Que me faz querer ser uma pessoa melhor e sempre disposta a superar quase - tudo.